sexta-feira, 26 de agosto de 2011


" Como qualquer outra princesa aos dezesseis anos, era possuidora de uma beleza quase sobrenatural. Seu rosto era claro e delicado, como uma nuvem, e seus olhos, contrastando, eram negros e intensos. O cabelo era marrom, porém se fosse exposto à luz solar, suas ondas teriam um leve tom avermelhado. "

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Delírio da Madrugada

" Não sabia o que escrever. Estava a madrugada toda se machucando com músicas tristes e lágrimas. Sempre imaginou e sentiu que todo tipo de arte produzida é uma maneira de se conectar com Deus. Talvez por que a arte venha direto da alma e porque ela, e a apenas ela não necessita de explicações; apenas admirando-a é possível conhecê-la. Ela gostava de pensar que quando alguém contempla a arte, forma-se uma ligação direta entre almas; como se houvesse uma linha de energia conectando o autor e o contemplador.
(...)
Têm vezes que se sentia sozinha que era como se estivesse desaparecendo do universo e que por alguma razão, injusta, ela não fosse como todos... Como se ela fosse mortal. Como se o seu fim não significasse um novo começo. Como se esse começo estivesse se dissolvendo aos poucos, junto com a sua esperança. Sabia que deveria rezar. É que ora esquecia, e ora o seu estado de espírito estava tão abalado que ela não se sintia digna a ser ouvida por Deus. "