sexta-feira, 29 de abril de 2011

Com Licença Senhores





Você, ser pensante, possui tantas habilidades. Úteis, inúteis, mais ou menos.
Mas, você, ser racionalmente desenvolvido, se esquece de que suas habilidades, mesmo que sejam incríveis em algumas partes, não formam o todo. Você, não possui a perfeição, pois ela, sinto muito, não existe.
Tendo como exemplo o fator inteligencia : que pode ser hiper desenvolvido no aspecto intelectual, mas pode ser imensamente atrofiado na parte emocional. E assim, você, humanóide, ferrar-se-á ( com a licença poética do Prof. Saulo) na vida.
Desculpem-me os que não apreciam conselhos mas este precisa ser comunicado: O equilíbrio é sempre, a melhor escolha.

quinta-feira, 28 de abril de 2011


Para aqueles que têm olhos mas não querem ver.
Para aqueles que têm boca e se calam.
Para aqueles que têm capacidade e se reprimem.
Para vocês, bando de idiotas: vão se ferrar!

terça-feira, 26 de abril de 2011





Se entregar por inteiro aos movimentos sem receio de cair ou errar. Sentir a música como se ela fosse seu próprio sangue e fazer com que o ritmo dessa, se torne o seu. Não se abater com as dores e hematomas que vieram e virão pois eles são provas concretas de todo esforço feito para executar a coreografia. Quem dança, entrega-se, e assim, faz a alma flutuar.

sexta-feira, 8 de abril de 2011





Quero lhe contar que você, quando levanta o nariz, fica parecendo uma fuinha. Quero lhe revelar que todos os meus segredos, até os mais sórdidos que poderiam existir, estão guardados com você. Não precisamos de muito para entender, uma a outra. Nem tampouco nos submetermos a rodeios que não levarão a nada. Sabemos o que falar, como falar, e quando falar ( e normalmente, é na academia ). Você não prende seu cabelo sozinha, e eu não consigo amarrar minha saia direito sem você.
Seis, sempre foi meu número da sorte e terminar a escola, com você, minha melhor amiga à seis anos me parece muito lisongeiro e agradável.
Um cafuné bem bom, para sempre! MEOOW!

terça-feira, 5 de abril de 2011






Mais um, dos pseudo-contos.

" A tempestade havia passado. Ela não sabia quanto tempo estava fugindo. Horas. Semanas. Meses. Não importava mais.
A floresta, verde límpida... A barra do vestido de festa sujo de lama... A princesa sucumbiu a fraqueza do próprio corpo e da alma. Caiu. Em prantos. "

Da minha pseudo- reunião de contos, " Contos da Princesa "
(...)
"Ele continuou olhando-a nos olhos, esperando que alguma reação surpreendente a fizesse se abrigar em seus braços, por míseros cinco segundos. - 1... 2... 3... 4... - Mas, os segundos, inimigos dos apaixonados, se fazem passar muito rapidamente. Tão rapidamente que a sensação de se estar estagnado em um único, é comum.
[pausa]
O reencontro tão esperado aconteceu como deveria. Nada de corações partidos por hoje. Com licença, preciso respirar. "

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Clarice Lispector

"Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!  "